28 de setembro de 2007

Futebol


Gajo que é gajo, vê futebol, discute futebol, bebe futebol, come futebol, respira futebol, vive e sonha futebol.
Um homem pode mudar quase tudo na vida, de partido, de religião, de nacionalidade, até de mulher. Nunca muda de clube! Quem gosta, gosta sempre.
Portanto senhoras, não adianta protestar ou tentarem mudar-nos.
E amanhã é dia do grande derby cá do burgo.
Juntem-se a nós ou esqueçam-nos, porque nós também as vamos esquecer. Durante hora e meia só vai haver Benfica e Sporting.
Depois, depois aturem-nos ou consolem-nos consoante o resultado nos foi ou não favorável.

27 de setembro de 2007

Vulcão Capelinhos

Erupção de 1957/1958

Estive no local em 2001 e a paisagem ainda parecia semi-lunar.
Na altura, cometi a “loucura” de subir ao cimo do farol (última janela).
Como não havia acesso (apropriado), trepei pela parede, entrei no interior e subi as escadas em caracol (com corrimão inexistente ou bocados soltos e ferrugentos).
Não avisei ninguém, quais as minhas intenções, simplesmente fui por ali acima.
Ao chegar ao topo e avistar os meus companheiros, no chão, eram do tamanho de formigas, senti-me como os via, igualmente pequenino.
Já tinha visto fotografias da erupção, e agora eu estava no cimo daquele farol “minúsculo” que lá aparecia.
Tudo pelo prazer de desfrutar da vista e tirar uma foto idealizada ainda no solo.
A foto não saiu, nem podia sair, como a idealizei, mas fica como registo de um momento bem passado.
Locais assim, fazem-nos sentir insignificantes perante a força da Mãe Natureza.
Notas:
1) Não vos avisei que ia subir ao farol porque vocês iam armar-se em picuinhas.
(Sim, a nota é para vocês duas que andam por ai á espreita)
2) As fotos, em baixo, (são tiradas da net e mais recentes), mas mostram bem o que era o local.

26 de setembro de 2007

Não Faço Nem Mais Um ...


Estou farto!
Vou fazer como a senhora da fábrica de cerâmica das Caldas.
“Hoje não faço nem mais um caralho!”

25 de setembro de 2007

Afinal 2 = 1

Será que a matemática não é exacta?

Onde está o erro?

24 de setembro de 2007

A Culpa Não é Minha


Para a maioria dos patrões a lógica é uma batata.
Nem sequer se trata de falta de conhecimentos (há muitos).
É pura falta de bom senso!
Perante qualquer dificuldade enfiam a cabeça na areia e assobiam para o ar.
São uns "coitados".
A culpa dos problemas, das suas empresas, nunca é deles.
Os culpados são sempre os outros: os Trabalhadores (esses malandros), os Clientes (maus pagadores), a Crise (tem as costas largas), o Governo (nunca é bom), a Conjuntura Internacional (sempre desfavorável), os Bancos (uns ladrões) e também os OVNI's, o Pai Natal, Duendes verdes e de toda e qualquer cor desde que possam ser culpados.
Para eles 2+2 não são quatro, são outra coisa qualquer.
No fundo, alguns, são uns “filhos da puta” sem escrúpulos.
E nesses casos, as mães têm a culpa!
Não no sentido ordinário da coisa, mas porque não os educaram ou a educação resultou numa bela merda.
Tenho orgulho em ser português, dispensava era alguns (muitos) portugueses.
Vivemos num país de chicos-espertos, onde infelizmente a lei vigente é o nacional desenrascanso.

21 de setembro de 2007

Ride On


20 de setembro de 2007

Relatividade Dolorosa

Se eu pudesse

Hoje já seria amanhã

Se eu pudesse
O agora, já seria amanhã.
E empurrava o tempo,
antecipando o momento.

Se eu pudesse
Nunca haveria partida,
nunca haveria chegada.
Evitaria a despedida,
a ausência vazia, o nada.

Se eu pudesse
Não havia amanhã,
e tu não partias.
Nunca haveria amanhãs
e eu nunca esperaria.

Se eu pudesse
O agora, já seria amanhã.
E não estaria inquieto,
só, partido, incompleto.

Porque
O agora é ausência,
A espera é impaciência,
E é dolorosa a relatividade.
De empurrar sem sucesso,
os ponteiros da saudade,
até chegar o teu regresso.

19 de setembro de 2007

Futebol No Seu Melhor - Fair Play

Fair Play

Há três semanas devido ao defesa Clive Clarke ter desmaiado no balneário (suspeitas de problemas cardíacos), ao intervalo, o jogo Nottingham Forest-Leicester foi interrompido.
O Nottingham vencia por 1-0.
Ontem, jogo de repetição, o resultado teve de voltar a 0-0.
Num acto de desportivismo, o Leicester, deixou a equipa da casa voltar à vantagem.
Um grande exemplo de Fair Play, onde o grande vencedor é o Futebol.
O Leicester acabou por vencer o jogo por 3-2 e passar à eliminatória seguinte.
Afinal a vida é mais importante do que qualquer desporto.

18 de setembro de 2007

Aluga-se Lugar no Céu

Como, nos próximos tempos, não tenciono ocupar o lugar e sempre se arranja uns trocos para pagar as despesas cá por baixo.
Decidi alugar o lugar que me está reservado. Não acredito mas se alguém estiver interessado…
Confesso que não conheço o sítio, mas não deve ser mau.
Não é na zona dos santos, coisa que não sou, nem aspiro a ser. Além de que, deve ser uma zona aborrecida. Só pessoal ocupado, sem tempo para ir beber um copo, andam sempre atarefados a responder a tantas solicitações de milagres.
O único boémio deve ser o Judas.
Imaginem só a situação: o vosso puto, atirava a bola para o quintal do vizinho;
E vocês: Ó santo... e ainda nem tinham dito o nome do gajo, e a vizinhança toda respondia em uníssono: Quem é? É que os gajos por lá são todos santos.
Continuando, também não é no bairro da hipocrisia.
Aliás vai ser demolido, estão a decorrer as negociações do novo PDM, o realojamento dos habitantes só está dependente de Lúcifer os aceitar no inferno.
Parece que a coisa não está fácil.
Mas posso dizer-vos de fonte segura, contou-me a Alexandra Solnado, que se trata de um lugar em condomínio fechado, com belas vistas e boa vizinhança.
Só não vos sei dizer se a cor está na moda ou se se trata de um L2 ou L3.
O tipo de lugar e a decoração, ela não conseguiu saber.

17 de setembro de 2007

Entusiasmo com o Rugby - Parte II


Não escapámos à tareia (o que já era de esperar).
Mas, mais uma vez os “Lobos” são um motivo de orgulho.
Conseguir um ensaio frente à melhor equipa do mundo, é um feito.
E como prémio: na terceira parte, (onde as equipas confraternizam) jogaram futebol e beberam juntos umas “jolas” no balneário de Portugal.
A frase: “O Futebol é um desporto de cavalheiros praticado por selvagens e o Rugby é um desporto de selvagens praticado por cavalheiros”, sintetiza na perfeição o espírito desta modalidade.

Nota: Não estou armado em falso moralista (como muitos).
Que isto sim, é desporto e há fair-play.
Que no futebol são uma cambada de fingidos e ganham milhões.
Isto não significa que algum dos desportos seja melhor ou pior que o outro.
São jogos diferentes, cada um com as suas virtudes e defeitos.

14 de setembro de 2007

Entusiasmo com o Rugby - Parte I

Acho curiosa a onda de entusiasmo que os “Lobos” estão a gerar.
A forma como cantaram o Hino, contra a Escócia, foi um daqueles momentos sublimes que nos vai perdurar, para sempre, na memória.

Hino - Os Lobos


Amanhã será contra os All Blacks (Nova Zelândia), a paixão certamente não chegará para evitar uma tareia (menos de 100 será vitória).
Não sou apenas um fã só do momento, sempre apreciei Rugby. Lembro-me bem dos bons momentos que passei a ver o Torneio das Cinco Nações na RTP.
Na altura, a minha equipa preferida era o País de Gales, (no hemisfério norte, continua a ser), tinham um quê de diferente, jogavam à “mão” e não só em força.
As minhas preferências sempre foram para equipas com atitude.
Quando descobri os All Blacks, foi amor à primeira vista. Garra, técnica, força e Haka. Fabuloso!
Quando a vi pela primeira vez, arrepiei-me. E só estava a ver pela TV.
Os adversários atónitos, para não dizer outra coisa, com o que se passava na sua frente.
(Ainda não havia mundial de Rugby e os contactos entre equipas dos dois hemisférios eram menos frequentes e de carácter particular)
Na altura, assaltou-me um pensamento: coitados dos outros.
(não me lembro quem eram os outros, e até eram menos maus)
Depois, no jogo, aquela locomotiva vestida de preto foi simplesmente imparável.
É contra esta máquina trituradora que os “Lobos” vão jogar.
Os “miúdos” vão realizar um sonho e merecem todos os elogios.

Haka – All Blacks

13 de setembro de 2007

Samba de Uma Nota

Hoje sinto-me assim

12 de setembro de 2007

A Preguiça

A preguiça é a mola impulsionadora do mundo!

Se o homem não fosse preguiçoso por natureza, não se dava ao trabalho de inventar formas de simplificar as tarefas.
Se não tivéssemos inventado a roda ainda andávamos a transportar pesos às costas.
Podem dizer que a evolução se deu devido à curiosidade, inteligência ou até à sorte, que a inércia não leva a lado nenhum.
É verdade, sem uma reacção de qualquer tipo estaríamos condenados.
Mas, não se trata de não fazer nada, estamos a falar de preguiça.
Temos de fazer, sim! Não o fazemos de boa vontade e com um sorriso nos lábios. Gostaríamos mais de estar noutro local e a fazer coisas mais interessantes.
No Sec. XXI, como no passado, o homem continua à procura da fórmula mágica para alcançar o bem-estar.
A busca pelo mais rápido, mais cómodo, mais económico, é um mais que na prática é menos. Menos esforço, menos tempo, menos chatices.
Em suma somos uns bichos preguiçosos.
No passado, o fogo, a roda, arco e flecha foram importantíssimos.
No nosso tempo, sem sequer falar de invenções geniais, coisas tão banais como clips, post-it, uma tesoura ou uma caneta, ilustram bem o que estou a dizer.
Todas as coisas que inventamos, até aquelas a que não damos a devida importância, visam o mesmo objectivo - fazer o mínimo possível.
Alguém abdica das suas férias e/ou fins-de-semana?
Se não gostássemos do nosso descanso, não ocuparíamos a massa cinzenta a tentar arranjar maneira de obter mais tempo de inactividade.
Sem os momentos de preguiça, andaríamos tão ocupados que talvez nem tivéssemos tempo para inventar nada.
Tempo de “sobra” é tempo para ir mais além.

11 de setembro de 2007

O Dia que Chocou o Mundo


Não simpatizo com os americanos.
Não gosto do seu “american way of life”, da sua postura de donos do Mundo.
Muito menos, concordo com as suas acções/intervenções.
Mas o que aconteceu a 11 de Setembro de 2001, nem eles o mereciam.
(Os abutres, presidente e companhia, é assunto para outra ocasião)
Passados 6 anos as imagens continuam a provocar um misto de horror e incredibilidade.
O mundo mudou?
Somente as pessoas e os seus sentimentos.

10 de setembro de 2007

100m Men's World Records - Asafa Powell


Depois de correr 100m, 3 vezes, em 9.77s
Asafa Powell correu a distância em 9.74s
O homem corre 100 metros mais depressa do que alguns contam até 10.
Há coisas fantásticas, não há?

7 de setembro de 2007

Folha Cheia de Nada


Numa gaveta fechada,
como monge em convento,
repousa ela guardada
para meu desalento.
Uma folha cheia de nada,
à espera do meu invento,
de uma ideia iluminada,
de um filho do meu talento.
Talvez seja a folha errada,
ou quem sabe, se o momento,
mas vê-la ali trancada
é o que mais lamento.
Minha folha imaginada
não me sai do pensamento,
é que ela está destinada
ao poema que fermento.
Mas a gaveta foi violada,
por alguém ciumento,
manchou a minha amada
e abandonou-a no pavimento.
Já não quero a malvada,
e ainda acrescento,
que deve ser rasgada,
cortada de modo lento.
Depois disso, ser lançada,
um por um, cada fragmento,
no fogo para ser queimada.
E, por fim... dêem-na ao vento.

6 de setembro de 2007

Comunicado do Além

De Deus himself

Avisam-se todos os interessados, que a esperança de vida vai continuar a aumentar.
Quem tiver pressa de chegar ao paraíso pode tirar o cavalinho da chuva.
Estamos com a lotação esgotada.
A culpa é do meu filho JC, já quando esteve ai em baixo andou a brincar ao sindicalismo.
Não mudou nada, está na mesma, cabelo comprido, barba por fazer e com a mania dos sermões sobre a igualdade para todos.
A única diferença é que, já não o deixo fazer milagres.
Só aqui para nós, acho que ele é comuna.
Devido às ideias dele, os empreiteiros, cá em cima, estão em greve e não conseguimos arranjar trabalhadores ilegais.
As obras das novas urbanizações estão paradas.
Pedimos desculpa pelo atraso e prometemos ser breves.

5 de setembro de 2007

4 de setembro de 2007

A Expulsão do Paraíso

Para iniciar as viagens no tempo nada melhor que ir aos primórdios da história, vamos dar um pequeno salto ao Paraíso e descobrir afinal qual a razão de sermos personas non gratas por aqueles lados.
Alguém acredita que fomos expulsos do paraíso por causa de uma simples maçã?
O Neurónio mostra aqui, porque Adão foi enganado por Eva com a maçã.
A serpente e a razão pela qual ela entrou na história?
Depois de ver a Maçã, uma parte de Adão desenrolou-se e…
Não era, nem poderia ter sido, uma maçã qualquer.

3 de setembro de 2007

Elefantes Cor-de-rosa

Calma!
Não é o que estão a pensar.
Não se trata de um novo ataque de elefantes.
É apenas e só, um elefante cor-de-rosa.
Os mais “cépticos” dirão que tal coisa não existe.
Pois é precisamente a esses que é dedicado este post.
Confesso que também sou céptico em alguns assuntos, nomeadamente no que diz respeito à religião.
As coisas têm de fazer sentido e ter alguma lógica subjacente, gosto de pensar que tudo tem uma explicação, mesmo que ela ainda não tenha sido encontrada.
A dúvida em oposição ao dogmatismo é saudável!
Não nos podemos contentar com a ignorância que nos é fornecida, há que ter uma posição crítica em relação a determinadas situações.
A certeza absoluta do conhecimento é algo impossível.
Céptico sim, mas numa posição neutra e sempre com a mente aberta a novas ideias, nunca aceitando concepções absolutas de verdade e/ou mentira.
É por isso que a ciência e as suas descobertas são fascinantes. Não são algo estático, mas sim em permanente evolução. Se assim não fosse, muitas das coisas que hoje damos por garantidas nunca teriam existido. Electricidade, aviões, televisão, rádio, telemóveis, computadores, estão aí para o provar e não consta que sejam coisas assim tão velhas.
O elefante cor-de-rosa é uma metáfora destinada aos pseudo-cépticos. Cépticos tapados, com tendência para negar ao invés de duvidar e questionar, incapazes de aceitar mudanças nos seus pontos de vista pré-estabelecidos.
Por eles o Sol ainda giraria em volta da Terra, e esta continuaria a ser plana em vez de redonda.

Se houvesse um elefante cor-de-rosa bem no meio da sua sala só admitiriam a sua presença quando ele lhe pisasse os pés.