28 de novembro de 2008

Desligar

Antecipando o fim-de-semana e o feriado que aí vêem,
vou dar folga aos neurónios e desligar mais cedo.


27 de novembro de 2008

Degraus da Imaginação

Hoje deu-me para ser imaginativo.
Imaginei uma escada.

A escada tem 12 degraus
mais metade da totalidade dos degraus.



Afinal, quantos degraus tem a escada?

26 de novembro de 2008

Cartaz da Vitória

O post do dia 5 de Novembro estava de tal forma enguiçado que o decidi substituir. Será publicado no dia 20 de Janeiro do próximo ano.


Hoje, voltando ao assunto desse dia, o Abutre mostra-vos o cartaz que foi decisivo para a vitória de Barack Obama.

25 de novembro de 2008

Apetece-me Gritar

IN-COM-PE-TEN-TES!

Mas depois, pensando melhor...
É só o Princípio de Peter a funcionar na perfeição.

24 de novembro de 2008

O Charco dos Patos


No que diz respeito a danças tenho dois pés esquerdos que devem ser os responsáveis por eu não perceber nada do assunto.
Seja clássica ou moderna, a única coisa que posso "avaliar" é a parte estética.
O Ballet, bem… o ballet não está entre as coisas que mais me entusiasmem.
No entanto, sempre o considerei um espectáculo grandioso. Talvez devido a isso, no Sábado fui apreciar os patos, isto é, fui ver o Lago dos Cisnes ao Coliseu.
É aqui que a coisa se complica, como é que um gajo que não pesca nada do assunto vos vai explicar isto… vou tentar.
Para começo, a parte que eu já sabia que ia gostar - a "banda sonora" - simplesmente fantástica. Grande Tchaikovsky.
Depois, o Ballet Imperial Russo sabe da poda e brindou-nos com uma coreografia com momentos brilhantes. Movimentos como rodopiar, andar em pontas ou assumir posições somente ao alcance do homem elástico saem com tal graciosidade que parecem inatos, como se não fosse necessário o mínimo esforço para os executar. A elegância, naturalidade e coordenação entre os bailarinos quase nos faz acreditar que dançar daquela forma é fácil.
Volto a frisar que no que diz respeito a danças não risco nada, mas…
Posso dizer-vos que: encheu-me as medidas!

21 de novembro de 2008

20 de novembro de 2008

O Hábito Faz o Monge

Perdemos 6-2 com o Brasil.


«É preciso varrer toda a porcaria que existe na Federação»



Ó Carlinhos não te habitues,
qualquer dia ficas conhecido por Sr. Chapa 6 e depois...
Treinar talvez os Almeidas FC.

19 de novembro de 2008

"Ditadura do Abutre"


Seis meses sem democracia???


"pôr tudo na ordem"





O Manuela não percas a cabeça.

18 de novembro de 2008

Dividindo a Cáfila



"Poucas horas havia que viajávamos sem interrupção, sobre o nosso único camelo, quando nos ocorreu uma aventura digna de registo, na qual meu companheiro Beremiz, com grande talento, pôs em prática as suas habilidades de exímio algebrista.
Encontramos perto de um antigo abrigo para peregrinos meio abandonado, três homens que discutiam acaloradamente ao pé de um lote de camelos.
Por entre pragas e impropérios gritavam possessos, furiosos:
- Não pode ser!
- Isto é um roubo!
- Não aceito!
O inteligente Beremiz procurou informar-se do que se tratava.
Somos irmãos, esclareceu o mais velho, e recebemos como herança esses 35 camelos.
Segundo a vontade expressa de meu pai, devo receber a metade, o meu irmão Hamed Namir uma terça parte, e, ao Harim, o mais moço, deve tocar apenas a nona parte. Não sabemos, porém, como dividir dessa forma 35 camelos, e, a cada partilha proposta segue-se a recusa dos outros dois, pois a metade de 35 é 17 e meio. Como fazer a partilha se a terça e a nona parte de 35 também não são exactas?
- É muito simples - atalhou o Homem que Calculava. - Encarrego-me de fazer com justiça essa divisão, se permitirem que eu junte aos 35 camelos da herança este belo animal que em boa hora aqui nos trouxe!
Neste ponto, procurei intervir na questão:
- Não posso consentir em semelhante loucura! Como poderíamos concluir a viagem se ficássemos sem o camelo?
Não te preocupes com o resultado, ó Bagdali! - replicou-me em voz baixa Beremiz
- Sei muito bem o que estou fazendo. Cede-me o teu camelo e verás no fim a que conclusão quero chegar.
Tal foi o tom de segurança com que ele falou, que não tive dúvida em entregar-lhe o meu belo camelo que imediatamente foi reunido aos 35 ali presentes, para serem repartidos pelos três herdeiros.
Vou, meus amigos - disse ele, dirigindo-se aos três irmãos -, fazer a divisão justa e exacta dos camelos que são agora, como vêem em número de 36. E, voltando-se para o mais velho dos irmãos, assim falou:
- Deverias receber meu amigo, a metade de 35, isto é, 17 e meio. Receberás a metade de 36, portanto, 18. Nada tens a reclamar, pois é claro que saíste lucrando com esta divisão.
E, dirigindo-se ao segundo herdeiro, continuou:
- E tu, Hamed Namir, deverias receber um terço de 35, isto é 11 e pouco. Vais receber um terço de 36, isto é 12. Não poderás protestar, pois tu também saíste com visível lucro na transacção.
E disse por fim ao mais moço:
- E tu jovem Harim Namir, segundo a vontade de teu pai, deverias receber uma nona parte de 35, isto é 3 e tanto. Vais receber uma nona parte de 36, isto é, 4. O teu lucro foi igualmente notável. Só tens a agradecer-me pelo resultado!
E concluiu com a maior segurança e serenidade:
- Pela vantajosa divisão feita entre os irmãos Namir - partilha em que todos três saíram lucrando - couberam 18 camelos ao primeiro, 12 ao segundo e 4 ao terceiro, o que dá um resultado (18+12+4) de 34 camelos. Dos 36 camelos, sobram, portanto, dois. Um pertence como sabem ao bagdáli, meu amigo e companheiro, outro toca por direito a mim, por ter resolvido a contento de todos o complicado problema da herança!
- Sois inteligente, ó Estrangeiro! - exclamou o mais velho dos três irmãos.
- Aceitamos a vossa partilha na certeza de que foi feita com justiça e equidade!
E o astucioso Beremiz - o Homem que Calculava - tomou logo posse de um dos mais belos camelos do grupo e disse-me, entregando-me pela rédea o animal que me pertencia:
- Poderás agora, meu amigo, continuar a viajem no teu camelo manso e seguro! Tenho outro, especialmente para mim!
E continuamos nossa jornada para Bagdad."


Do livro “O homem que calculava” de Malba Tahan, pseudónimo do brasileiro Júlio César de Mello e Souza

Reflicta sobre o assunto e tente explicar, ou pelo menos entender, o sucedido.

17 de novembro de 2008

Desejos Adormecidos



Uma simples brisa foi suficiente para fazer ressuscitar memórias adormecidas.
No Sábado, ao chegar à terra onde cresci, fui invadido por um cheiro nostálgico - o vento transportava aromas de pinho a arder. Secretamente desejei que os meus pais tivessem acendido o lume, como não vislumbrei fumo a sair da chaminé, naquele momento, senti uma pontinha de inveja da pessoa que tinha a fogueira acesa. Jantei e fui procurar os amigos ao café. À medida que íamos molhando a palavra, um abandono gélido ia tomando conta das ruas. Lá fora o frio ia-se intensificando e dentro de mim ia crescendo o desejo de estar perto de uma fogueira, de tal forma que durante a noite sonhei com o fogo.
Na tarde de Domingo a "tribo" reuniu-se e, quando o frio voltou a apertar, o "índio" dono da casa decidiu acender a lareira. Em boa hora o fez. Os presentes, todos velhos conhecidos do fogo e com saudades dele, aplaudiram. Ainda não foi um "verdadeiro" estar à fogueira, mas deu para enganar as saudades. Um grupo de amigos petiscando em amena cavaqueira, foi um belo convívio aquecido! Entre copos de vinho e água-pé ficou, desde logo, combinado um novo petisco.
Foi como que o prenúncio do Inverno que se aproxima, prenúncio de longas noites de conversa em volta da fogueira.
Tenho de contar-vos uma coisa: Sou um viciado!
Nas noites frias adoro estar junto ao fogo, gosto de sentir o seu calor reconfortante e do cheiro a lenha queimada, de apreciar a beleza das chamas e da dança do fumo que parece querer brincar connosco. Gosto da sua companhia e de me deixar hipnotizar pela incandescência das brasas.
Sozinho ou acompanhado, vê-lo, senti-lo, "falar com ele" é um prazer viciante.
O fogo é um companheiro, sedutor, enigmático, um amigo fascinante. Só quem já passou noites com ele pode compreender verdadeiramente este sentimento.
Se nunca o fizeram, e tiverem a oportunidade, experimentem.
Depois… contem-me como foi.

14 de novembro de 2008

Expiração


Não sei se é preguiça mental,
ou pura falta de ideias…
Só sei que a inspiração continua ausente e
não me ocorrem nada de jeito.

Portando se não estou inspirado…

Estou expirado!

13 de novembro de 2008

O Seu Número de Telefone


Pegue num papel,
se for preguiçoso numa calculadora.
Se quiser ser “radical”...
Faça tudo mentalmente.


Multiplique os primeiros 5 números do seu telefone por 80.
Adicione-lhe 1 e volte a multiplicar por 250.
Agora, multiplique os últimos 4 números por 2.
Some com o resultado anterior, retire-lhe 250 e divida por 2.

Reconhece o número de algum lado?

12 de novembro de 2008

Have a Break

Kit Cat, ou melhor Kit Quieto

E você já fez a sua pausa?

11 de novembro de 2008

O Martinho

Não sei se era santo mas…

Se fizermos como manda a tradição:
Assar castanhas e provar o vinho.



O Martinho é porreiro, pá!

10 de novembro de 2008

"Silêncio Ensurdecedor"

O ruído habitual, de repente, como que por artes mágicas, desapareceu. Sem qualquer explicação lógica os sons simplesmente deixaram de existir.
Quando isto acontece, implicitamente, todos desconfiamos que algo aconteceu.
Hoje vivi um desses momentos. Como habitualmente, cheguei ao local de trabalho e disse os bons dias da praxe. Passado uns momentos, estranhamente, ou nem por isso, instalou-se o silêncio. Um daqueles comprometidos que não augurava nada de bom.
Fiquei na expectativa. Seria um silêncio à priori ou à posteriori?
Um presságio de algo que está prestes a acontecer, ou, pior do que isso, algo já aconteceu e ilusoriamente espera-se que, mantendo o silêncio, a situação não seja real. Pessoalmente não sei qual a pior das hipóteses.
Estava eu nesta curiosidade, um pouco mórbida confesso, tentei fazer conversa e... nada, ninguém estava disposto a quebrar a "lei da rolha". Parecíamos uma empresa de surdos-mudos. Nem os telefones tocavam, o corredor, as salas e até a rua pareciam estar todos unidos num protesto mudo, uma qualquer aliança silenciosa. Nestas ocasiões, não sei porquê, silêncio atrai silêncio e aparentemente eu era o único ser com o dom da fala. Até dentro da minha cabeça, o silêncio começava a ecoar de forma ensurdecedora.
Esta ausência de som persistiu, teimosamente, durante algumas horas.
Perto da hora de almoço, finalmente, o telemóvel tocou. Uma pessoa amiga deu-me um toque, mas quando tentei retribuir a chamada… do outro lado, uma voz informou-me: "de momento não é possível estabelecer a ligação". Nova tentativa... mais do mesmo. Um telefonema para outro número, o mesmo resultado. Novas tentativas e nada.
Seria uma conspiração contra o som?

Afinal o mistério era fácil de resolver e o silêncio "tinha" uma razão para existir.
Esqueceram-se de pagar a conta dos telemóveis!

Parafraseando um "grande sábio", o Neurónio vai quebrar o silêncio:
"É uma situação perfeitamente normal!" - Artur Jorge

7 de novembro de 2008

Figas

Se fosse supersticioso, hoje, ia fazer figas para afastar a malapata.
Não o sou, nem acredito que a sorte e o azar estejam previamente destinados.
As coincidências, por vezes, são cruéis. Capazes de tirar o mais céptico dos cépticos do sério.
Há dias que por uma qualquer razão correm mal do princípio ao fim.
Ontem foi um deles.
Como a inspiração continua escassa...
Vou "culpar a falta de sorte", e contar-vos o meu dia "azarado", foi assim:
Acordar, banho, pequeno-almoço, acender um cigarro...
Até aqui, tudo normal.
Depois...
Olhei para o relógio, 8.30h, tecnicamente estou atrasado.
E a empresa que nos vai fazer obras no prédio também (nem sequer apareceram).
Saí de casa e, antes de chegar à paragem, lá vai 1, 2, lá vão 3 autocarros.
Decidi ir tomar café e comprar tabaco. O café saiu queimado e o tabaco fiquei-me pelas intenções (o Sr. não sabia do comando para desbloquear a máquina).
Os próximos autocarros??? Esperei... esperei e... ainda estavam mais atrasados do que eu. Decidi ir a pé até ao Metro, ao caminhar… lá vem 1, olha o 2º e 3º autocarro. Reagi com um encolher de ombros, (afinal não é a primeira nem será a última vez que isto me acontece) coloquei outra música a tocar no iPod e segui caminho. Parei numa banca de jornais para comprar os cigarros, e... claro, havia de tudo excepto os que eu queria.
Entrei na estação de Metro - anormalmente a abarrotar de gente e após 10 minutos de espera, lá consegui entrar numa carruagem. A melhor forma de descrever a situação é: atrasado e enlatado. Sim, devo ter apanhado com a cidade inteira. Mudar na Baixa-Chiado - uma eternidade.
Resumindo, consegui chegar 45 minutos atrasado.
No trabalho, o computador decidiu dar o seu contributo. Primeiro com lentidão depois com bloqueios e por fim desconectando-se do mundo.
Quando fui almoçar o prato que escolhi... tinha acabado.
Para descontrair, voltei a ligar o iPod. Às 14.00h, desliguei-o e voltei ao trabalho.
Quando pensava que à tarde a coisa iria melhorar... afinal, não.
Ainda conseguiu ser pior.
A electricidade decidiu faltar. E, adivinhem... quando voltou, consegui recuperar quase todos os documentos, excepto o mais importante.
No final do dia decidi ir à bola, maldita ideia.
Cheguei atrasado, não vi a águia Vitória a voar e Benfica-Galatasaray, 0-2.
Os da minha cor não jogaram nada, assisti a um "banho turco".
Como se tudo isto ainda não fosse suficiente, quando voltei a ligar o iPod nada de som. Cheguei a casa com a intenção de o carregar, liguei o computador, os cabos e nada. O iPod tinha "morrido".
Para terminar, tinha em mente ligar a um amigo e esqueci-me completamente.
Foi um dia de anormalidades, ai se eu fosse supersticioso...
Hoje, fazia figas.

6 de novembro de 2008

Há Momentos...

Quando a inspiração não abunda,
e o computador não quer contribuir...

5 de novembro de 2008

4 de novembro de 2008

"Dia D"

Hoje é dia D nos EUA, D de todas as decisões.
Em causa está muito mais que a escolha de um novo presidente.
O resultado vai ser decisivo para as relações internacionais.
Dele depende a maneira como eles vão interagir com o resto do mundo.
Já chega de “Bushadas”!

O Neurónio espera que eles façam a escolha certa.
Aparentemente estão inclinados para isso.
Igualmente importante, muito, é a contagem dos votos.
Será que eles já os sabem contar?

3 de novembro de 2008

Obama, Obama!



As decisões do presidente dos EUA,
quer se goste ou não, têm influência no mundo inteiro.
E se o mundo pudesse votar?
O Neurónio não é simpatizante das americanices.
Mas se pudesse votar…

A escolha só poderia ser uma: Barack Obama!