19 de janeiro de 2009

16 de janeiro de 2009

Porcaria

O meu patrãozinho, deve ser essa a causa, não gosta de omeletas e como tal costuma utilizar a frase: "sem porco não se fazem chouriços".
O homem é um inovador. E tem tantas ideias brilhantes, que estou seriamente a considerar a hipótese de ter sido ele o inventor do papel higiénico cor-de-rosa. Sim, porque se trata de uma ideia de merda e o papel higiénico branco já existia.
Então o homem passa a semana sem colocar os pés no escritório, sem se preocupar com algumas situações, urgentes e graves, que só ele podia resolver, e depois, quando finalmente decide dar sinais de vida, fica admirado com a surpresa, desagradável, de estar impedido de movimentar as contas bancárias da empresa.

Se quer fazer chouriços... tem de alimentar o porco.
Não basta fazer porcaria.

15 de janeiro de 2009

Outros Tempos


“Éramos felizes e indestrutíveis. Não precisávamos de cintos de segurança, de airbags, de detectores de fumos, de água engarrafada, nem da manobra de Heimlich. Não eram necessárias tampas à prova de criança nos medicamentos. Passeávamos sem capacete quando andávamos de bicicleta, e sem joelheiras e cotoveleiras quando andávamos de skate. Sabíamos, sem que precisassem de nos lembrar por escrito, que a lixívia não era um refresco e que, quando exposta a um fósforo a gasolina tendia a entrar em combustão. Não nos precisávamos de preocupar com aquilo que comíamos, pois quase todos os alimentos eram benéficos: o açúcar dava-nos energia, a carne vermelha tornava-nos fortes, o gelado proporcionava-nos ossos saudáveis, o café mantinha-nos alerta e produtivos.”

Podiam ser sobre o Portugal dos anos 70/80, mas não. São palavras de Bill Bryson, sobre a sua infância, anos 50, nos Estados Unidos.
Retirado do seu livro “A vida e as aventuras do rapaz relâmpago”.

14 de janeiro de 2009

Sorte e Destino



Sorte e Destino, são muitas vezes considerados sinónimos e/ou interpretados como sendo a mesma coisa. Não concordo! E até os considero mutuamente exclusivos, a simples existência de um deles implica a não existência do outro. Sendo o Destino uma fatalidade inevitável e inalterável, algo previamente estabelecido, quem nele acredita não devia acreditar na sorte. Porque, nesse caso, a "boa sorte" ou "má sorte" não é mais do que um dado adquirido que acontecerá algures no tempo.
No entanto, se considerarmos que a sorte existe, estamos a admitir a possibilidade de o Destino poder ser alterado. Se o podemos alterar, cada um nós é dono do seu. Então, o Destino não existe. Será que é a sorte que rege o Destino? E, afinal o que é a sorte?
Apenas um série de coincidências que consideramos positivas ou negativas? Algo controlado por forças sobrenaturais? Haver alguma forma de a mudar?

Nota: Com um pouco de sorte, depois de tanta divagação, os talismãs, amuletos e afins (eram a ideia original para este post) vão ter outro destino.

13 de janeiro de 2009

Treze


De azar ou de sorte?
Segundo a Wikipédia, o número 13 é:
O número natural que sucede o 12 e precede o 14.
O número primo, depois do 11 e antes do 17.
O sétimo número de Fibonacci, depois do 8 e antes do 21.
Por superstição, o número 13 é um número atribuído ao azar em muitas culturas. Devido a essa tradição é costume em alguns países não haver andares com o número 13 nos prédios.
Nas corridas de Fórmula 1, geralmente não existe o carro com o número 13.
No entanto, o número 13 por estar presente nos dias de calendário, é muito explorado pela Astrologia, e embora oculto na Astronomia, é também muitas vezes parte integrante de alguns símbolos.
Quem tem medo do número treze sofre de triscaidecafobia.


Então: Este blog é anti-triscaidecafóbico!
Por coincidência, ou talvez não, hoje é dia 13, este blog nasceu num dia 13, apresenta 13 dias de postagem na página principal e o número 13 é um dos preferidos do seu escriba. Aqui não existem fobias a qualquer número, bem pelo contrário. O Neurónio tem preferência pelos impares, mas não acredita na numerologia ou em qualquer superstição associada aos números (não existem números de azar ou números de sorte).

E por falar em números de sorte, encontraram o vosso?

12 de janeiro de 2009

Piss Off

Peaceness ou Pissness, eis a questão?
O meu colega voltou à carga e, hoje, voltei a ouvir o termo (várias vezes).
Desculpem a insistência (não a consegui evitar).
Em primeiro lugar porque ainda não descobri se se trata de peace ou piss. Depois, confesso, o assunto tem-me divertido.
Embora continue com dúvidas, estou inclinado para a segunda hipótese.
É por isso que me sinto “obrigado” a dedicar este post ao meu estimado colega.


Com muito peace and love.

9 de janeiro de 2009

Paronímia em Estrangeiro

Para dar seguimento ao post anterior, nada melhor que uma história (real).
Embora não sabendo o que foi dito do outro lado da linha, o Neurónio presenciou a seguinte conversa telefónica:

- Há aqui uma diferença de valores.
- "???"
- Deve haver uma coluna (mapa de excel) que não está a fazer bem as contas.
- "???"
- Em vez de fazer um aditamento pode esgotar o contrato. A diferença é de apenas dezasseis euros e pouco, isso são “peaceness”.

Não sei se seria “Peaceness” ou “Pissness”?
Pareceu-me que queria dizer peanuts, mas…

Viva as alcagoitas


E ainda há quem tenha a coragem de dizer que a língua portuguesa é complicada.

Um good we can the

8 de janeiro de 2009

Maka ou Maqa

Nem uma coisa nem outra.
O que aqui me traz, ou melhor, o que está por trás, é uma macada. Por macada (acho que a palavra nem existe), devem entender o acto de levar pancada de uma maca. Estão a ver o conceito de maca, então… não tem nada a ver.
O acordo ortográfico, a sua entrada em vigor, é uma grande maçadoria.
Pessoalmente, acho que não vou aderir! Enquanto vocês pensam no assunto, retiro o último cigarro do maço que, quando me acontece, amasso.
Como já devem ter constatado, hoje deu-me para a paronímia.
Não, não se trata de uma qualquer espécie de paranóia e muito menos de algum fenómeno paranormal. Simplesmente, apeteceu-me brincar às palavras homófonas e homónimas.
Portanto, preparem-se para um post massivamente maçante. Preparados?



A massa de uma massada de maçã
não maça tanto como a maçada de uma maça.

Desculpem se vos maço ou se o texto é maçudo. Porque massudo, certamente não o é. Para tal tinha de ser massiço ou maciço, coisa que deixo ao vosso critério.
Continuando, o massacre, digo-vos que não sou mação nem vos pretendo dar maçadura. Não emasso ou amaço, muito menos emaço e nem sequer amasso, também não sou amaçador e não uso amassador. E, com toda esta amassadela, embora prefira a massagem, até já sei o que é maçagem.
Agora, para terminar a amassadura, se a maçã vem da maceira e na masseira até há uvas… afinal de onde vem a massa?

7 de janeiro de 2009

Palavras à Solta



Saem palavras da minha caneta,
por entre as veias corre-me tinta.
Demónios dançando, sangrando ideias,
cigarros ardendo seguindo as cervejas.
Palavras à solta falando de tudo,
girando em volta das coisas do mundo.
Palavras à solta querendo voar,
levadas pelo vento irão se espalhar.
Palavras à solta tal como armas,
lançando o pânico em mentes vazias.
Palavras à solta são só palavras,
com vírgulas e pontos, acentos de raiva.
Despejo garrafas, bebendo ideias,
solto palavras, algumas tão feias.
Palavras à solta por vezes cruéis,
rasgando em pedaços bocados de vida.
São palavras gritando de ódio e de dor,
algumas mais belas cantando o amor.
O silêncio quebrado em sinal de esperança,
uma sopa de letras em constante mudança.
Palavras fluindo, passando por mim,
vou-me esvaindo, caminhando p'ró fim.
Acaba-se a tinta, secam-se as veias,
soltei as palavras, com elas, ideias.
Palavras à solta erguendo a voz,
consumindo a tinta, falando por nós.
Por entre as linhas surgindo do nada,
palavras sem dono, palavras vadias.
Palavras cortando, o silêncio vigente,
Palavras rolando, contra a corrente,
Palavras que nascem de almas de gente,
Palavras, ideias...
Palavras somente.

6 de janeiro de 2009

Os Três Reis Magos

Como é do conhecimento de todos, reza a história (ou uma das versões) que Gaspar, Melchior e Baltazar andaram a seguir uma estrela e que quando ela parou encontraram o menino. O que ninguém sabe é quais eram as verdadeiras intenções dos tipos.

Percorrer quilómetros atrás de uma estrela…
Seriam astrónomos ou astrólogos?

Andavam só à procura do menino?
Então, o caso torna-se mais grave, é pedofilia.

Ou a perseguição à estrela aconteceu, simplesmente, porque… eles foram os primeiros Paparazzi da história.

5 de janeiro de 2009

Número da Sorte


O conteúdo deste post, como o nome indica, é para pessoas que acreditam em números e na sorte a eles associada.
Antes de prosseguirmos, e independentemente do grau de superstição de cada um, é meu dever avisar-vos que o que se segue só resulta com pessoas maiores de idade e que saibam fazer contas correctamente.
E dito isto, vamos ao que interessa:

Pegue num papel e numa caneta.
Escreva os algarismos de 1 a 9.
Risque o(s) algarismo(s) correspondentes à sua idade.
Entre os algarismos que não eliminou, escolha aquele que considera ser o que lhe trará sorte em 2009.
Agora, escreva a sua idade e junte-lhe o algarismo escolhido. Á esquerda se for canhoto ou à direita se for destro.
A seguir, escreva esse número pela ordem inversa.
É altura de encontrar a diferença entre os dois números obtidos, ao número maior subtrai-a o menor.
Inverta o resultado a que chegou, isto é, troque a ordem dos algarismos.
Nesta fase, vai fazer mais uma pequena conta: adicionar os dois novos números.
Se fez tudo correctamente, até aqui, deve ter obtido um número com quatro dígitos. Adicione os seus algarismos. A soma deverá resultar num número maior ou igual a 18 (razão pela qual esta experiência só resulta com pessoas adultas).
Volte ao início do post e conte as palavras até encontrar a que corresponde ao número obtido (o título não conta). Exemplo: 2793 => 2 + 7 + 9 + 3 = 21, a sua palavra é a 21ª a contar do início do texto.
Se encontrou a palavra SORTE, parabéns!
Significa que você não se enganou e que sabe fazer contas.
O algarismo que escolheu é o seu algarismo da sorte para este ano.
Poderia ter escolhido outro, a opção seria sempre sua.
O Neurónio não se responsabiliza por quaisquer factos e/ou decisões que venham a resultar do uso do número escolhido.

Boa Sorte!

2 de janeiro de 2009

O Futuro


As previsões para o ano que agora se iniciou apontam para cenários pessimistas.
Um pouco contra a corrente, o Neurónio está optimista em relação a 2009.
Claro que não acredita que tudo venha a ser um mar de rosas ou que tudo mude num abrir e fechar de olhos, mas também não acredita que seja um ano tão mau como o pintam. As dificuldades, quando ultrapassadas, fortalecem e com vontade e perseverança tudo se consegue vencer.
Optimismo no sentido de 2009 nos proporcionar a oportunidade de começar a mudar alguns males que atormentam o mundo.
O Neurónio (nem com uma bola de cristal) não consegue prever o futuro, mas acredita que 2009 vai ser um ano de viragem.

1 de janeiro de 2009