30 de junho de 2008

Um Pouco de Cor

Hoje decidi dar um pouco de cor ao post.
Afinal ando a apregoar que são bem vindos neurónios de todas as cores e o residente tem andado numa onda de cinzentismo.
Assim desafio-vos a votar.



Qual é a vossa cor preferida?

27 de junho de 2008

Ufa!

Finalmente é Sexta-feira.
Por esta semana, já chega de emoções.
E como a inspiração não quer nada comigo...

Resta-me dar-vos música.



26 de junho de 2008

Eu Não Pago



Como já vos disse anteriormente, sou o F!
Até aqui tudo bem, com o tempo, a malta acostuma-se.
Só não gosto, não quero e não tenho de levar com as merdas dos outros.
Ontem, por acaso, modesta ironia, estava eu sozinho no escritório, tocou-me à rifa, neste caso à campainha, um “embrulho”(ex-funcionário à procura de receber, aconteceu precisamente no momento que o último dos seres que frequenta este local de trabalho tinha acabado de sair).
Objectivo do marmanjo: falar com um dos ausentes.
Apesar de lhe ter explicado que estava sozinho e que não dependia de mim resolver a situação em causa, ele insistiu em subir (penso que desconfiado das ausências). Educadamente abri-lhe a porta, falei com ele, expliquei-lhe que a pessoa com quem ele queria falar estava numa reunião na outra margem (sem ironia, é a verdade). Insistiu em falar com a pessoa em causa. Liguei para o meu colega que só atendeu depois de muita insistência.
Resultado? O esperado – Zero.
Voltei a explicar, várias vezes, de várias maneiras e… nada! O Sr. repetia mil vezes os mesmos argumentos. Pode e deve ter toda a razão do mundo, mas pagamentos não são do meu departamento. E pronto, estávamos a ter uma “conversa de surdos”.
Resumindo:
O Sr. não compreendeu, ou não quis compreender e recusou-se a sair do escritório enquanto não tivesse a sua situação resolvida. Eu, avisei-o que a minha hora de saída era às 18:00h e que não pretendia passar a noite no escritório.
Como a conversa de surdos não nos estava a levar a lado nenhum liguei para a PSP.
Só com a chegada desta a situação ficou “resolvida”.
Hoje o meu patrãozinho, finalmente, resolveu a situação (passou ao Sr. o cheque que devia ter passado antes). Mas teve a distinta lata de dizer a um dos meus colegas, a mim não teve coragem de o dizer, que não tinha havido necessidade de chamar a polícia.
Só por mais um acaso, o colega em causa é aquele por quem o Sr. ontem procurava e, verdade seja dita, também não risca nada no que diz respeito a pagamentos.
Conclusão:
Lamentável! São sempre os mesmos a ter de dar a cara por situações às quais são alheios.
Correndo o risco de me estar constantemente a repetir e desconfio que não será a última vez.


PQP patrãozinho!
Claro que não havia necessidade de chamar a polícia. Se você, como devia, estivesse no escritório para resolver as situações, além desta não havia necessidade de muitas outras coisas.

“O pior cego é aquele que não quer ver”

25 de junho de 2008

Chamem a Polícia

Acontecimento ainda “fresquinho”,
acabado de sair do forno (sim, estou a ferver).
São 17:47h, acabei de me despedir de três agentes da PSP (tive de os chamar) e de um ex-funcionário da empresa.
Já apelidei o meu local de trabalho de muitas coisas, todas elas merecidas, mas hoje faltam-me os adjectivos.

Quando é necessário chamar a bófia para se poder trabalhar… das duas três:
Está tudo dito, não há palavras ou que se foda a taça.
Deixo ao vosso critério.

Amanhã conto-vos mais pormenores.

24 de junho de 2008

23 de junho de 2008

A Dura Realidade

A Mannschaft (selecção alemã) ganhou-nos a "guerra".
A eficácia alemã superou a fantasia portuguesa.
Mais uma vez ficámo-nos pela vitória moral, já lhes perdi a conta, devemos ser os recordistas do Guinness.
Uns falam de azar e do nosso "fado", há quem culpe o árbitro (quando não ganhamos, somos sempre roubados), outros preferem voltar-se para o "para a próxima é que é".
A realidade é muito mais simples: perdemos o jogo por 3-2.
Claro que o mundo não acabou e a vida tem de continuar.
Para quem não saiba, já de seguida, segue-se o...
Portugal-França.
Na PlayStation, claro!
Quanto ao Euro 2008, com Alemanha, Espanha, Rússia e Turquia.
A partir de agora sou russo.

20 de junho de 2008

Solstício de Verão



Este ano, oficialmente, o começo do Verão será nocturno.
Pode parecer estranho mas é a realidade.
Em Portugal, o Solstício, ocorrerá às 00:59h do dia 21 de Junho.
Nessa altura o Sol estará sobre o Trópico de Câncer do outro lado do mundo.
Assim, hoje teremos a noite mais curta do ano e amanhã o dia mais longo.
Apesar de hoje em dia sabermos explicar este tipo de acontecimentos, para alguns, eles ainda envolvem algum misticismo. Nos antigos rituais pagãos estas eram alturas para celebrar os diferentes ciclos da vida.
Pessoalmente, Solstícios e Equinócios, despertam o "Hippie" que há em mim, relembram-me a nossa ligação à "Mãe Natureza" e às coisas simples da vida.
Como curiosidade, misticismos à parte, foi num solstício de Verão que o sábio grego Eratóstenes conseguiu determinar com precisão o raio da Terra.
Por falar em raio, este Verão, que o raio do clima ajude.

19 de junho de 2008

Mata-mata



Logo, 19:45h, o sonho continua.
Não vai ser fácil, do outro lado vai estar a Alemanha.
Normalmente não jogam nada, mas como disse um dia Gary Lineker "o futebol é um jogo com 22 jogadores atrás de uma bola e no fim ganha a Alemanha!"
Hoje espero que não seja assim. Sim, também sou um dos que acredita.
Acredito sem euforias desmedidas. Temos equipa? Sim!
Não é a melhor do mundo (como muitos dizem) mas com empenho, sem vedetismos e um pouco de sorte podemos lá chegar.
Para o conseguir temos de acabar com a festa e vencer a "guerra".
Agora é a doer. Quem perder faz as malas e adeus.
Não basta dizer que queremos a vitória, temos de lutar por ela.

Força Portugal!

18 de junho de 2008

"Está no Papo"



O assunto do momento é, como não podia deixar de ser, o Europeu.
A euforia anda à solta e a crise pouco importa!
Entreguem-nos o caneco, c
oitados dos nossos adversários nem vale a pena jogarem.
Esta é a conclusão a que chego cada vez que ligo a TV e apanho uma entrevista a um qualquer Tuga. Cá pelo burgo, na Suiça ou em qualquer buraco onde se consiga descobrir um, basta ligar uma câmera e colocar um caramelo com um microfone na mão... como que por geração espontânea, surgem emplastros por todo o lado. Aparecem aos milhares, equipados a rigor com cachecóis e bandeiras e, todos eles incrivelmente opinadores. Invariavelmente soltam pérolas como: "Vamos ser campeões europeus" ou "o Cristiano Ronaldo é o melhor do mundo".
Se não houver um emplastro que diga voluntariamente uma destas verdades absolutas, o repórter encarregar-se-á de procurar um que o faça. Parece que é obrigatório em todas as intervenções. Entre outras coisas, também se ouve: “O Simão é o maior, o Moutinho é fabuloso, o Quaresma um génio, o Nani um virtuoso, o Deco é mágico, Ricardo Carvalho não há melhor", os restantes nestas ocasiões, mesmo com defeitos, são todos uma maravilha.
Deve ser por isso que o Europeu está no papo, não há pai para nós!
Estarem presentes outras 15 selecções é apenas um pormenor.
Sonhar é bom! Em exagero é insanidade.
Se, por acaso, algo correr mal aposto que serão estes mesmos optimistas os primeiros a encontrar um qualquer bode expiatório.
Para ajudar à festa, e encher chouriços, entrevistam-se as mulheres dos jogadores, os pais, os avós, os primos, os tios, os amigos e vizinhos, o cão, o gato e o periquito. No fundo entrevista-se tudo o que possa ter tido ou vir a ter o mais remoto contacto com um dos nossos heróis.
É a chamada "abordagem total".
Considero as entrevistas a cereja informativa, mas pior do que isso, não há paciência, é a "informação" que as nossas televisões nos tentam impingir constantemente.
De manhã à noite, somos "obrigados" a saber tudo sobre todos.
Quem? Como? O quê? Onde? Quando? Porquê?
Isto para coisas tão importantes como: escarrar, arrotar, idas ao WC, dores de barriga e dentes ou se alguém num qualquer momento coçou os tomates.
Até ao final do Europeu vamos ficar a saber o que comem, bebem, vestem, os penteados, quem ganhou a suecada ou o jogo na Playstation, quantos telefonemas fizeram e receberam…
Como dos mais mediáticos não vai escapar nada, pessoalmente, "estou interessado" em saber: Quantas velas acendeu Scolari à nossa Srª de Caravaggio; o número de vezes que Pepe disse a palavra Portugal; quantos bolos comeu o Miguel Veloso; quantas vezes se penteou o Nuno Gomes; os litros de água que o Petit bebeu; a cor das cuecas do Paulo Ferreira; das meias usadas pelo Bosingwa; os cigarros fumados pelo Miguel; a marca de perfume do Meireles; quantas vezes o Meira fez a barba; os SMS’s recebidos pelo Postiga; quantos pesadelos o Ricardo teve com o Quim.
Quando souber esses detalhes, então sim, irei dormir muito mais descansado.
E já agora, se não for muito incómodo, também, qualquer, mesmo o mais ínfimo e sórdido, pormenor que me possa ter escapado. É de vital importância, o nosso sucesso depende disso.
Desde já, aos “Srs. Jornalistas”, o meu muitíssimo obrigado pelo “excelente” trabalho realizado.
A bem da nação, não hesitem em interromper qualquer serviço noticioso.
Sem o vosso contributo, não sei o que seria de mim durante o “nosso Europeu”.

17 de junho de 2008

Idades

Está visto que vocês queimar neurónios está de gesso.
Eu também podia optar pela lei do menor esforço e não vos revelar a solução. Como não sou mau, e...
“Nunca se deve atear um fogo que não se consiga apagar”.

Vou revelar-vos as idades dos filhos do Luís.

Sendo A, B e C as idades, a 1ª pista diz-nos que:
A x B x C = 36
A + B + C = Nº do apartamento

As hipóteses são:
1 + 1 + 36 = 38
1 + 2 + 18 = 21
1 + 3 + 12 = 16
1 + 4 + 9 = 14
1 + 6 + 6 = 13
2 + 2 + 9 = 13
2 + 3 + 6 = 11
3 + 3 + 4 = 10

O João conseguiu excluir algumas hipóteses, mas como continuou com uma pequena dúvida, o nº do apartamento só pode ser o 13.
1 + 6 + 6 = 13
2 + 2 + 9 = 13
(até podemos admitir que ele sabia onde o Luís morava)

Olhando para a 2ª pista, "o meu filho mais velho tem olhos azuis", sabemos que existe apenas um filho mais velho.
Logo as idades dos filhos do Luís são: 2, 2 e 9.

Para os filhos do João, não vos vou fazer a papinha toda, é só fazer as contas.

16 de junho de 2008

Se Existe é Cruel



Este não é regresso imaginado.
Para primeiro dia, de trabalho, não correu bem!
Podemos imaginar mil e um cenários, até o pior dos pesadelos, mas…
Entrar no escritório e ser confrontado com um: "sabe quem morreu?"
Na dita normalidade ninguém equaciona essa hipótese e não há uma melhor maneira de lidar com a situação. A morte, só por si é uma ocasião triste, quando atinge o nosso "quintal" leva sempre um pouco de nós.
Em concreto, aconteceu com um ex-colega de trabalho.
Vão-me ficar na memória as conversas que duravam o dobro necessário, as três despedidas antes de conseguir desligar a chamada, o reconfirmar do que estava mais que confirmado e as graçolas para desanuviar.
Apesar de ter nascido em 1941 ainda tinha vitalidade para dar e vender. Era alguém que, apesar de todos os problemas, conseguia sempre manter a boa disposição e um sorriso nos lábios.
Na passada semana, em casa, reformado de fresco (cerca de um mês), caiu fulminado por um ataque cardíaco. Todos temos de partir um dia, é a lei da vida. Partir de forma súbita e cruel, não é justo.
Sim, continuem a acreditar e a dizer maravilhas desse ser fantástico, benevolente e blá, blá, blá... Deus? Cuidado, pode acontecer-vos amanhã.
As injustiças acontecem apenas porque o grande criador deve andar distraído, mal disposto ou simplesmente gosta de brincar com as nossas vidas.

O Sr. Raimundo não merecia um final assim!

2 de junho de 2008

Abstinência de Prostituição



Durante as próximas duas semanas…
Se quiserem ler disparates vão ter de os procurar noutro lado.
Vou prostituir os neurónios noutro lugar e de outra forma.
Sim, vou dar-vos uns dias de descanso.
Vou, mas volto.