26 de junho de 2008

Eu Não Pago



Como já vos disse anteriormente, sou o F!
Até aqui tudo bem, com o tempo, a malta acostuma-se.
Só não gosto, não quero e não tenho de levar com as merdas dos outros.
Ontem, por acaso, modesta ironia, estava eu sozinho no escritório, tocou-me à rifa, neste caso à campainha, um “embrulho”(ex-funcionário à procura de receber, aconteceu precisamente no momento que o último dos seres que frequenta este local de trabalho tinha acabado de sair).
Objectivo do marmanjo: falar com um dos ausentes.
Apesar de lhe ter explicado que estava sozinho e que não dependia de mim resolver a situação em causa, ele insistiu em subir (penso que desconfiado das ausências). Educadamente abri-lhe a porta, falei com ele, expliquei-lhe que a pessoa com quem ele queria falar estava numa reunião na outra margem (sem ironia, é a verdade). Insistiu em falar com a pessoa em causa. Liguei para o meu colega que só atendeu depois de muita insistência.
Resultado? O esperado – Zero.
Voltei a explicar, várias vezes, de várias maneiras e… nada! O Sr. repetia mil vezes os mesmos argumentos. Pode e deve ter toda a razão do mundo, mas pagamentos não são do meu departamento. E pronto, estávamos a ter uma “conversa de surdos”.
Resumindo:
O Sr. não compreendeu, ou não quis compreender e recusou-se a sair do escritório enquanto não tivesse a sua situação resolvida. Eu, avisei-o que a minha hora de saída era às 18:00h e que não pretendia passar a noite no escritório.
Como a conversa de surdos não nos estava a levar a lado nenhum liguei para a PSP.
Só com a chegada desta a situação ficou “resolvida”.
Hoje o meu patrãozinho, finalmente, resolveu a situação (passou ao Sr. o cheque que devia ter passado antes). Mas teve a distinta lata de dizer a um dos meus colegas, a mim não teve coragem de o dizer, que não tinha havido necessidade de chamar a polícia.
Só por mais um acaso, o colega em causa é aquele por quem o Sr. ontem procurava e, verdade seja dita, também não risca nada no que diz respeito a pagamentos.
Conclusão:
Lamentável! São sempre os mesmos a ter de dar a cara por situações às quais são alheios.
Correndo o risco de me estar constantemente a repetir e desconfio que não será a última vez.


PQP patrãozinho!
Claro que não havia necessidade de chamar a polícia. Se você, como devia, estivesse no escritório para resolver as situações, além desta não havia necessidade de muitas outras coisas.

“O pior cego é aquele que não quer ver”

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