17 de julho de 2008

Manias...



Quando escrevo costumo, quase sempre, saber onde começar e onde vou acabar.
A forma de desenvolver o assunto é um kinder recheado de surpresas.
Chamem-me o que quiserem, estão, desde já, autorizados.
Conservador, tradicionalista, antiquado… é à vontade do artista.
É para o lado que durmo melhor, desculpem a indiferença, pouco me importa.
Gosto e não abdico de escrever em papel!
Consigo, debitar palavras, directamente para o computador mas... não dá o mesmo gozo. É como se, o que fica escrito, não fosse meu, uma "escrita virtual".
Gosto de riscar e escrever de novo, de colocar asteriscos, notas, setas ou quaisquer outros símbolos. É uma espécie de código próprio, só meu, e que só eu entendo (por vezes nem isso). Gosto do acto em si, da sensação de pegar na caneta, da textura do papel, (apesar de não o sentir) até do cheiro da tinta.
Escrever no papel é um prazer.
No final, então sim, informatizo a coisa e, também faz parte do gozo, amarroto e/ou rasgo a folha. Destino - lixo.
Manias…

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