17 de outubro de 2008

Baralhar e Voltar a Dar

Hoje, talvez, embalado pela música do post anterior, apetecia-me fazer uma revolução. Kalasnjikov, sim! Baralhar e voltar a dar.
Apetecia-me mudar o mundo. O global e o "meu". Estou cansado, física e mentalmente, das pessoas, das situações, da conjuntura, de tudo e de nada. Um pequeno abanão, nada de radical, ficava satisfeito com uma pequena revolução de mentalidades.
Pessoalmente, a vontade era largar tudo, "ir cavar batatas para o Minho”, sentir uma brisa fresca e renovadora. Até já me contentava com uma simples mudança de visual. (Também gostava de acreditar no que acabei de escrever. Se um simples corte de cabelo resolvesse o problema - ia ao barbeiro todos os dias.) Infelizmente, acho que é necessário mudar completamente o cenário.
Como é sexta-feira, deixo-vos apenas com um pensamento:
Porque carga de água é que quando o Bush e companhia dão um peido nós, nas nossas pacatas vidinhas, temos de levar com o cheiro? Eles peidam-se e nós andamos mal dispostos com o aumento das taxas de juro, do combustível...
A má disposição é directamente proporcional ao que nos levam dos bolsos.
Haja tomates para dizer a esses Srs. que estamos fartos da palhaçada e borrifar-nos para o que eles pensam ou deixam de pensar.
Já nem sequer estamos perante “quando um burro fala os outros baixam as orelhas”. Neste momento já ninguém quer saber do que os burros zurram.
Queremos medidas concretas.

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